
[recuperamos um texto publicado anteriormente, mas sempre válido]
No Dia Internacional da Mulher (Trabalhadora) – 8 de Março – a IDG acode ao seu chamado social nesta importante data, apoiando o que nela se honra e reivindica, como é a luita pola igualdade das mulheres, os seus direitos plenos e empoderamento na sociedade actual, lembrando e criticando o seu silenciamento secular.
Por desgraça, a institucionalizaçom desta ocasiom tende a ocultar muitos dos problemas reais por trás dumha cortina de falsa “equiparaçom” ou “avanços”.
Abofé que alguns sim se tenhem produzido na nossa sociedade, mas nom sem grande esforço e sacrifício, até da vida, e longe ainda dumha situaçom ideal. Os dados som óbvios e tristemente teimosos.
Fica muito, aliás, no caminho à frente. Por isso apelamos à constante vigilância contra a violência machista, discriminaçom laboral, controlo do corpo, segregaçom nos estudos e desportos, e tantas outras chagas que continuam a afectar, limitar, empobrecer e mesmo ameaçar a vida das mulheres galaicas e do mundo.
Contudo, e com diversos eventos acontecendo no País, nom podemos deixar de achar curioso e significativo que esta data se encontre ainda baixo a influência do Entroido (Imbolc), e portanto de Brigantia, a Deusa vitoriosa, aquela que estende ou retira a soberania, o poder, à sua vontade.
Na Druidaria Galaica acreditamos, como exemplifica a sua figura, que toda mulher é (deve ser!) livre nas suas escolhas, igual que Brigantia: ferreira e guerreira, soberana e sanadora, nai se quiser. Deixemos pois que esta grande Deusa poida ajudar-nos, recordando o papel fulcral da mulher nas antigas sociedades célticas, as mais avançadas neste aspecto na sua época.
Neste dia, a IDG ratifica de entre os Nove Compromissos Druídicos o Compromisso com a Humanidade, o Compromisso com a Independência e o Compromisso com a Liberdade, e evoca de entre as Nove Virtudes célticas a virtude da Justiça.
Bom dia entom, irmás, com mais um passo cara um futuro melhor.
Nota: Na nossa tradiçom e na nossa organizaçom a mulher pode ocupar qualquer posto, podendo ser iniciadas e ordenadas até o grau máximo da Druidaria que é o de Durvate (título único e sem género para ‘Druida’/’Druidesa’).

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